No início dos anos 1960, a redação da Última Hora foi invadida por brutamontes.
Antônio Maria, um dos maiores cronistas da imprensa brasileira, teve suas mãos pisoteadas.
“Assim, ele não escreverá mais”, disse o líder da agressão.
Na dia seguinte, sua coluna intitulava-se: “Que bobos! Eles pensam que o jornalista escreve com as mãos.”
Minha homenagem aos colegas de profissão vai em memória desse pernambucano que também foi um grande compositor e autor teatral, com destaque para Brasileiro, Profissão Esperança, cuja música tema é de sua autoria e de Dolores Duran.